Desenvolvido pela Secretaria de Estado da Educação (Seduc), o projeto “Bate-Papo com os diretores” promove, desde o início de março, um encontro entre o secretário da Educação Ronald Krummenauer, e cada um dos diretores das 2.545 escolas estaduais, que relatam problemas e demandas de seus estabelecimentos de ensino.
A ação desta segunda-feira teve a participação de 99 diretores das 10ª e 35ª CREs, com sedes, respectivamente, em Uruguaiana e São Borja. O encontro lotou o anfiteatro da Escola Estadual de Ensino Médio Marechal Candido Rondon.
"Tenho de agradecer a presença e o depoimento de todos, pois está sendo um grande aprendizado para a Seduc. Com esses relatos, cruzaremos dados e seremos capazes de detectar quais os problemas mais comuns nas escolas para, então, fazermos ações", disse o secretário.
Após conversas com mais de 40% dos diretores dos estabelecimentos de ensino, algumas constatações já são claras. A rede elétrica da maioria das escolas está defasada, incapaz de suportar equipamentos como ar-condicionado. Para tentar minimizar o problema, a Seduc está fazendo convênio com várias faculdades de Engenharia Elétrica para que alunos e professores desenvolvam projetos a serem implementados nas escolas. É uma maneira de baixar os custos - ainda assim, o governo estadual terá de investir na aquisição de materiais como fios e disjuntores. "Não é um custo baixo, mas se conseguirmos reduzir o valor do investimento, temos mais chances de viabilizar um projeto de recuperação em todos os estabelecimentos", lembrou Krummenauer.
"Claro que cada escola tem suas peculiaridades, mas, no geral, muitos problemas se repetem.", analisou o diretor das Coordenadorias Regionais de Educação (CREs), Carlos Fraga.
Durante uma hora, Krummenauer palestrou sobre as mudanças que, em poucos anos, serão ocasionadas no mercado de trabalho. "Muitos diretores não estarão mais em atividade quando essas mudanças ocorrerem, mas precisamos estar cientes de que os alunos, sobretudo os que nasceram nesse milênio, encontrarão um mundo completamente diferente quando ingressarem no mercado de trabalho", lembrou o secretário.
Depois, os gestores foram divididos em grupos menores e os diretores da Seduc, Paulo Rezende (Logística), Rogério Leal (Administrativo), Neri Barcelos (adjunta do Planejamento) e Adilson Antunes (Recursos Humanos), além de Sonia Lopes (coordenadora do Pedagógico) mostraram o funcionamento de seus departamentos, esclareceram dúvidas e explicaram a melhor maneira de conduzir projetos e demandas.
"Com cada diretor que conversamos, vimos a satisfação em pode falar pessoalmente com o secretário de Educação. É uma ideia simples, mas trará ótimos resultados", avaliou a coordenadora da 10ª CRE, Sara Cardoso.
"Tem secretário que começa e termina um mandato sem saber como é uma sala de aula. Saber que tem gente que sai de Porto Alegre para saber como é a vida escolar fora da Capital nos alegra muito, pois para nós é sinal de respeito e de vontade de trabalhar por todos", opinou o diretor da Escola Estadual de Ensino Médio Marechal Cândido Rondon, de Uruguaiana, Miguel de Ávila Filho.
A ação desta segunda-feira teve a participação de 99 diretores das 10ª e 35ª CREs, com sedes, respectivamente, em Uruguaiana e São Borja. O encontro lotou o anfiteatro da Escola Estadual de Ensino Médio Marechal Candido Rondon.
"Tenho de agradecer a presença e o depoimento de todos, pois está sendo um grande aprendizado para a Seduc. Com esses relatos, cruzaremos dados e seremos capazes de detectar quais os problemas mais comuns nas escolas para, então, fazermos ações", disse o secretário.
Após conversas com mais de 40% dos diretores dos estabelecimentos de ensino, algumas constatações já são claras. A rede elétrica da maioria das escolas está defasada, incapaz de suportar equipamentos como ar-condicionado. Para tentar minimizar o problema, a Seduc está fazendo convênio com várias faculdades de Engenharia Elétrica para que alunos e professores desenvolvam projetos a serem implementados nas escolas. É uma maneira de baixar os custos - ainda assim, o governo estadual terá de investir na aquisição de materiais como fios e disjuntores. "Não é um custo baixo, mas se conseguirmos reduzir o valor do investimento, temos mais chances de viabilizar um projeto de recuperação em todos os estabelecimentos", lembrou Krummenauer.
"Claro que cada escola tem suas peculiaridades, mas, no geral, muitos problemas se repetem.", analisou o diretor das Coordenadorias Regionais de Educação (CREs), Carlos Fraga.
Durante uma hora, Krummenauer palestrou sobre as mudanças que, em poucos anos, serão ocasionadas no mercado de trabalho. "Muitos diretores não estarão mais em atividade quando essas mudanças ocorrerem, mas precisamos estar cientes de que os alunos, sobretudo os que nasceram nesse milênio, encontrarão um mundo completamente diferente quando ingressarem no mercado de trabalho", lembrou o secretário.
Depois, os gestores foram divididos em grupos menores e os diretores da Seduc, Paulo Rezende (Logística), Rogério Leal (Administrativo), Neri Barcelos (adjunta do Planejamento) e Adilson Antunes (Recursos Humanos), além de Sonia Lopes (coordenadora do Pedagógico) mostraram o funcionamento de seus departamentos, esclareceram dúvidas e explicaram a melhor maneira de conduzir projetos e demandas.
"Com cada diretor que conversamos, vimos a satisfação em pode falar pessoalmente com o secretário de Educação. É uma ideia simples, mas trará ótimos resultados", avaliou a coordenadora da 10ª CRE, Sara Cardoso.
"Tem secretário que começa e termina um mandato sem saber como é uma sala de aula. Saber que tem gente que sai de Porto Alegre para saber como é a vida escolar fora da Capital nos alegra muito, pois para nós é sinal de respeito e de vontade de trabalhar por todos", opinou o diretor da Escola Estadual de Ensino Médio Marechal Cândido Rondon, de Uruguaiana, Miguel de Ávila Filho.